ž( incolor )š
um peixe prata
mata-me a fome
enquanto a tevê revê
uma morte hedionda
a tragédia humana
ronda-me na mesa
decapitado o peixe
decapitado o homem
o estômago revira-se
na dor mais aguda
olho a ausência
dos olhos do peixe
penso na ausência
dos olhos do homem
adoeço os meus olhos
e enjoo do mundo.
Haja estômago...
ResponderExcluirSylvio,
Excluirvocê,
sempre você a dar atenção ao que escrevo!
lá se vão, acredite, oito anos de parceria nossa!
muito obrigada.
um beijo.
Seria melhor ter olhos de não ver.
ResponderExcluirDário, querido,
Excluirter olhos de não ver
ouvidos de não ouvir
sentidos de não sentir....
é isso, sim, concordo.
muito obrigada por ter vindo!
beijo.