Turquia

Turquia

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Novos mares




Olho a porta próxima
abri a saída continua opção
silêncio adquirido no grito
simplória vocação.


Até onde ouço a concha
perco meu labirinto tinto
tocha acesa não vê trevas
Minerva é tudo que sinto.

Ô Deus porque escapa
o fio transpassa muito sangue
tenho espelho e ele é ré
inglório exangue.

O barro alça voo
sem asas ou calmaria
pausas no compasso seco
entretanto cantam bela poesia.

Entender o plano poeta
é ser linguagem atemporal
beber a sede desse mar
e deixar o vento levar o sal.
- Iatamyra Rocha

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